terça-feira, outubro 31, 2006

Estações ferroviárias - segurança de todos esquecida

Na Linha de Sintra continuam a existir estações de comboios sem o mínimo de segurança. Todos os anos são colhidas pessoas e contam-se já por dezenas os que perderam a vida.




"Quantos mais cidadãos terão de sofrer acidentes para que as entidades responsáveis actuem?" pergunta um dos utentes da Estação de Agualva-Cacém, num e-mail enviado para a Olho Vivo.

"Só esta semana já forma várias as pessoas que vi a correrem risco de vida. A última foram duas senhoras, uma com uma criança de colo e outra com uma menina pela mão: a criança assutou-se, puxou para traz e só não morreram todas frente ao comboio por um triz.”

Independentemente das razões imediatas para os acidentes acontecerem (uma falta de atenção, inadvertência para os riscos que se correm ao atravessar “à tangente”, stress ou atrapalhação, invisuais, crianças, um tropeçar, um salto alto preso no pavimento), situações como esta repetem-se diariamente nas estações do Cacém e de Barcarena (Massamá).

Não há dúvidas que as condições de segurança destas estações deixam muito a desejar e há já largos anos que estão projectadas as novas estações de Cacém e Barcarena.

A REFER justifica que ainda não teve meios financeiros para avançar. Contudo não implementam as mais básicas soluções de segurança dos peões: passagens superiores provisórias (como a da foto, da Estação do Areiro) e interdição do atravessamento dos peões pela Linha.


A Olho Vivo já alertou o presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra no sentido de envidarem esforços junto da REFER para que sejam tomadas as urgentes medidas de segurança necessárias mas até ao momento não são conhecidas respostas.

À cadência da passagem dos comboios (de 5 em 5 min, na hora de ponta), continua-se a permitir que os cidadãos atravessem a linha e corram risco de vida, em duas das estações urbanas com maior movimento da Área Metropolitana de Lisboa.

Pela segurança nas Estações: escreva um e-mail

Tome uma posição. Escreva um e-mail a pedir a colocação imediata de passagens desniveladas (como as da Estação do Areeiro, na foto) nas estações de Agualva-Cacém e Barcarena aos:
- Presidente do Conselho de Administração da REFER: jspedro@refer.pt
- Presidente da Câmara Municipal de Sintra: geral@cm-sintra.pt

Obs: Especialistas em relações públicas das empresas referem que por cada carta recebida os decisores estimam que haja um elevado número de cidadãos que partilham da mesma opinião. Por cada carta recebida chegam a contar 500 pessoas que sentem o mesmo, mas que não se terão dado ao trabalho de escrever. Muitas cartas são efectivamente respondidas. Muitas iniciativas semelhantes tem tido sucesso pela pressão da opinião pública. Vale a pena escrever!

sábado, outubro 28, 2006

Linha de Muito Alta Tensão

Protesto nas ruas de Agualva-Cacém, Belas, Queluz e Amadora

Carava automovel com cerca de 84 viaturas circulou hoje pela cidade de Agualva-Cacem, Idanha, Belas, Queluz e Amadora.

Urbanização de Xuteria, Idanha, Belas

Conferência no Auditório do Cacém


No passado sábado, 28 de Outubro, o Movimento Cívico organizou uma conferência destinada ao debate da situação vivida actualmente pelas populações e esclarecimento dos jornalistas presentes.A conferência teve como oradores convidados um especialista em construção de Linhas de Alta Tensão, um engenheiro urbanista, a presidente da Associação de Moradores da Quinta do Pinheiro – bairro de Odivelas junto do qual passa uma recente Linha de Alta Tensão e o advogado do Movimento Cívico, Dr. José Sá Fernandes, que anunciou os moldes em que pensa colocar uma Acção Judicial para defesa das populações.


A sessão iniciou-se com a projecção de um documentário sobre os efeitos negativos da coabitação de bairros residenciais e infraestruturas de transporte de energia em Muito Alta Tensão.
Com sala cheia (170 lugares) e uma assistência muito participativa, a sessão terminou com a expressão do empenho de todos presentes em defender a qualidade de vida das cidades de Agualva-Cacém e Queluz, Vila de Belas e Rio de Mouro e outras localidades afectadas. Seguiu-se uma iniciativa de protesto em caravana automóvel.

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